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Bitchness

por Miss. M, em 19.10.09

Não há que enganar, está no código genético feminino e quem diz que não é, nem um bocadinho, "cabrinha" de vez em quando está a mentir redondamente.

A "cabrice feminina" é algo que nasce logo connosco e vai-se apeffeiçoando ao longo dos anos. Mas depois, dependendo do feitio e educação de cada uma, vai-se reflectir na personalidade.

Este traço de personalidade pode ser apenas uma leve embirrância camuflada, uma pequena birra muito pontual, até ao estada mais grave da "cabrice aguda", onde esse feitio é tão vincado que nem as próprias mulheres que padecem desta faculdade acentuada se aguentam.

Nunca pensei muito nesse assunto, mas sempre tive a noção que por vezes o sexo feminino é capaz de ter um verdadeiro "génio do mal" disfarçado numa pele de cordeiro.

No outro dia, em conversa numa daquelas tertúlias femininas, chegámos a essa brilhante conclusão: que todas nós temos uma "cabrinha secreta" dentro de nós.

Não quero menosprezar os meninos, mas realmente eu tenho mais medo de uma mulher zangada do que de um homem furioso. O homem chateado grita e barafusta, mas depois da tempestade acaba por acalmar e perdoar mais facilmente, ou, nos casos mais graves, seguir em frente sem olhar para trás e esquecer os assuntos de vez. Quantas vezes eles andam à batatada e passado 1 hora já estão a beber cervejas juntos e a rir do assunto?!

As mulheres são um pouco diferentes, há as que chateiam, gritam e barafustam, acalmam com o passar do tempo, mas acabam por nunca esquecer e o motivo da "chateação" e à mais pequena lembrança voltam de novo à carga.

Mas as mais temíveis são aquelas que perante uma situação de stress, ficam com uma calma aparente, muito ao estilo "Eu?! Chateada por te teres embebedado e beijado aquela loira? Não..."; "Deixa lá, eu não me importo que não vás ao meu aniversário, afinal gostas tanto de ver o teu Benfica jogar..." ; "Que bonita a tua saia! Já a andava a namorar à séculos e agora tu compraste o último exemplar da loja, que era também o meu número e...em saldo! Estou muito feliz por ti!"

 Pois é, frases deste género ou vêm de uma alminha que irá directamente para o Céu sem passar pelo purgatório nem pagar portagens ou então tenham medo, muito medo, porque as expressões de calma e concordância nem sempre são assim tão verdadeiras.

Eu, que até sou assim a atirar para o calminho, já me vi muitas vezes em situações em que destilei muito veneno. Queremos dar sempre aqueles ar de "To nem aí pra isso!" Quando na verdade só nos apetece gritar e partir loiça toda no momento.

Por isso, quando  uma rapariga agir com uma calma aparente numa situação delicada, pensem sempre duas ou mais vezes, porque "What goes around, comes around!"

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publicado às 22:53


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