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Para os comentários do dia-a-dia, de assuntos sérios e outros nem por isso...o blog das coisas desta vidinha.
O meu post hoje trata um assunto considerado materialista para uma grande maioria, mas completamente actual e entendido por um grande número de pessoas, nomeadamente as do sexo feminino.
Aproxima-se a época dos tão esperados SALDOS, as lojas fervilham com pechinchas a 50% e o bichinho do consumismo desassossega até as almas mais poupadinhas, pois há que ir "investir" os ultimos tostões que sobraram do Natal e da Passagem de Ano num vestido ou nuns sapatos de marca a um preço razoável (bem...nem sempre).
Este fenómeno consumista pode ser apreciado em qualquer sito em que haja uma simples lojita, pois quem tem o vicio das compras, compra tudo em qualquer lado, quer em lojas de rua ou nos templos do consumismo actual, os centros comerciais.
Há quem deixe para comprar as penchinchas nos saldos, mas também há quem não olhe a isso e compra sempre que lhe apetece....e o orçamento o permita.
Pode ser considerado um vicío, algo incontrolável que não se consegue evitar. Compram-se coisas que depois não se voltam a usar, como aquelas sandálias de tiras verdes e roxas, de marca, com salto agulha 12cm que agora permanecem bem guardadinhas na caixa e que não saberemos quando as usar.
Compra-se por necessidade, mas essas grandes proezas comerciais são as chamadas "compras por impulso", algo que compramos só porque naquele dia olhámos para a montra e achámos que aquela mala era a ideal, e pimba, lá a compramos.
Pode ser uma terapia para quando se tem um dia mau ou uma chatice, não há nada como ir vaguear pelas lojas e comprar algo bonito, caro e que gostemos para voltarmos a ter um sorriso na cara, tal como no filme "In Her Shoes", onde uma das protagonistas, Rose (Toni Collete), guardava uma imensa colecção de sapatos, só porque .....sim! Era algo que ela gostava.
Há mulheres que têm pequenas fortunas nos armários, pquenos tesouros que se adquiriram por impulso mas que nunca usaram. Pequenos despojos de guerra, namoros acabados, lembranças de viagens, impulsos....que se guardam no fundo do armário.
Conheci uma rapariga que após um desgosto amoroso resolveu ir espairecer para as lojas, resultado: comprou mais coisas do que devia, o orçamente esse mês foi escasso, mas e será que valeu a pena?? Sim, pois por vezes basta comprar algo bonito para nos sentirmos bem e o facto de algo nos fazer sentir assim, após um momento mau, é bastane positivo.
Fiquei curiosa se a terapia era eficáz e perguntei-lhe se resultava sempre, ao que ela me respondeu que regra geral funcionava, mas era algo efémure, pois passado o entusiasmo de adquirir algo novo, a tristeza voltava e ela ficava com menos dinheiro na carteira, mas pelo menos comprou uma data de coisas engraçadas durante esse período de "pós-separação"....sempre é melhor do que o tradicional "beber para esquecer".
Bem, há malucos para tudo e nem quero imaginar o que a menina gastou.
Confesso que também adoro ir ás compras, e por vezes também adiro à "shopping-therapy" é algo inevitável, mas há que ter a consciência dos limites.
O consumismo desenfreado é algo bastante perigoso, não termos a noção disso é grave e para além de comprometer o orçamento de qualquer um, acaba por tornar as mulheres (mas também há homens assim) alianadas do mundo real e altamente materialistas.
Há que ter a consciência do limite entre as pequenas estravagâncias ocasionais e o desejo desenfreado de comprar.
Não quero tornar esta apreciação meterialista, mas lá que é bom irmos ás compras para espairecer, é!! Sempre com moderação, claro.
Bons saldos!