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Para os comentários do dia-a-dia, de assuntos sérios e outros nem por isso...o blog das coisas desta vidinha.
No Sábado passado foi o "Casamento do Ano", pelo menos para mim e grande parte das pessoas que puderam assistir.
O meu amigo J. R. teve a coragem de dar este grande passo e assumir perante todos que "aquela" rapariga era a tal, aquela com quem queria passar o resto da sua vida, construir uma família e viver cada dia de cada vez, vendo crescer aquilo a que todos falam, mas que no fundo, não se consegue explicar muito bem o que é: o AMOR!
A reter da cerimónia religiosa mais original que já vi: o amor tem várias cores!
E o que são afinal as cores do amor?!
Serão os nossos humores diários? A cor da nossa pele? A nossas preferências sexuais? As diferenças culturais? Ali estava um mote lançado que pode trazer tantas interpretações quantas aquelas pessoas todas que ali estavam.
O Sr. Padre Porreiro (não me lembro o nome dele, mas vou chamá-lo assim, eu até que não me identifico muito com a classe, mas simpatizei com este*) no seu discurso referiu que o AMOR tem várias cores.
O seu significado era que não estamos sempre bem-dispostos, bonitos e felizes e que por vezes era preciso saber entender e cuidar um "amor cinzentola", porque nem todos os momentos são felizes, há que saber, acima de tudo, ultrapassar os dias maus para o sentimento crescer e sair fortificado. Até aqui nada de novo, até porque nos casamentos é disto que se fala, a eterna luta de manter a chama acesa e fazer com que as duas pessoas que assumem a união tenham a consciência e estejam preparadas para todos os momentos, quer sejam bons, ou maus.
O que me ficou na cabeça foi a história "das cores". No sentido indicado na cerimónia elas significavam os dias bons e maus que se enfrentam numa união, mas as "CORES DO AMOR" traz muito pano-paga-mangas, muitas interpretações diferentes.
Agora não me apetece muito alongar sobre este assunto, até porque iria dar azo a mais uma teoria do "sexo-dos-anjos", mas foi realmente algo que achei bastante engraçado, ora ali estávamos numa cerimónia religiosa, a pensar "nas variadas formas do amor"....ou vai na volta, fui só eu que pensei nisto, mas achei no mínimo, irónico!
Mas se o amor é as cores, o resto da festa não foi diferente! E entre muitos sorrisos, fotografias e copos bem cheios lá comemorámos o casamento do nosso amigo que, teve o bom gosto de escolher uma "esposa" à altura, diga-se, daquelas que merecem aprovação pelo grupo de amigos do noivo com distinção, neste caso, nós.
Desejo-lhes as maiores felicidades deste mundo e que saibam aproveitar e compreender, sempre, a vasta paleta de cores do AMOR!
*Um padre que expressa publicamente e em plena cerimónia que a cor do amor não poderia ser verde, nem azul, mas sim vermelho! E porquê, porque as mulheres "não dão às Antas" nem "dão ao Alvalade" mas sim à Luz......posto isto esperava toda "a plateia Benfiquista" naquela igreja e gritar "SLB, SLB, Glorioso SLB!", seguido da onda.....